A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) caracteriza-se por uma obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores, levando a hipóxia (diminuição da oxigenação). Este distúrbio do sono é bastante prevalente em adultos acima dos 50 anos, mas também pode acometer crianças, sendo mais prevalente na faixa entre 2 e 8 anos.
A principal causa do distúrbio na infância é a hipertrofia das amígdalas e das adenoides. Os fatores de risco relacionados são: sexo masculino, raça negra, história familiar de SAOS, prematuridade, obesidade, rinite alérgica, asma, presença de patologias neurológicas, como síndrome de Down, paralisia cerebral, além de micrognatia e doenças neuromusculares.
Os sintomas clínicos podem variar, incluindo dificuldade respiratória, enurese noturna secundária, hiperextensão cervical durante o sono, cefaleia matinal, sonolência diurna ou sensação do sono não reparador, sintomas de desatenção e/ou hiperatividade e dificuldades de aprendizagem. Além disso, pode estar associado problemas estaturais e hipertensão arterial sistêmica, a longo prazo. Os sintomas noturnos incluem ronco esforço/obstrução respiratória, sono agitado, despertares, boca seca e os sintomas diurnos são dificuldade de aprendizagem, déficit de atenção, hiperatividade e mais raramente sonolência diurna, que é mais comum no adulto).
Se seu filho apresenta algum destes sintomas, agende uma avaliação com um médico especialista em sono.
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