A Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono é caracterizada por episódios repetitivos de obstrução total (apneia) ou parcial (hipopneia) durante o sono. Aumenta-se a prevalência de SAHOS em pacientes com obesidade, diabetes e hipertensão arterial sistêmica, que também são fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
Alguns sintomas frequentes são: ronco alto, paradas respiratórias durante o sono, engasgos, sufocação, agitação, inúmeros despertares não lembrados no dia seguinte, maior vontade de urinar, sudorese aumentada e insônia. Também estão presentes a sonolência diurna excessiva, déficit de memória, concentração e aprendizado, alteração de humor, depressão, dor de cabeça e hiperatividade em crianças. O diagnóstico é feito com base no quadro clínico e confirmado no exame de polissonografia, que revela o grau do distúrbio respiratório do sono (leve, moderado ou acentuado).
Através da polissonografia basal se faz o diagnóstico de diversos distúrbios do sono, inclusive da SAHOS. O paciente dorme uma noite inteira sendo monitorado por vários parâmetros: eletroencefalografia, eletroculografia, eletromiografia do mento e músculos tibiais anteriores, medida do fluxo aéreo nasal e oral, eletrocardiografia, medida do esforço muscular torácico e abdominal, oximetria de pulso, sensor de ronco, entre outros.
Dessa forma se verifica a arquitetura do sono, através da análise da porcentagem de cada estágio do sono; a regularidade da atividade elétrica do coração; a ocorrência da diminuição da respiração (hipopneia) ou parada da respiração (apneia) durante o sono; o nível de saturação da oxihemoglobina durante o sono, dentre outras variáveis. A classificação do índice de apneia e hipopneia do sono (IAH) para adultos é da seguinte forma: normal até cinco eventos (apneia ou hipopneia) por hora, leve até quinze eventos por hora, moderado até trinta eventos por hora e acentuado acima de trinta eventos por hora.
O tratamento da Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono varia de acordo com o quadro clínico individual do paciente e do diagnóstico do grau de doença através dos índices de apneia e hipopneia por hora de sono e do nível de saturação da oxihemoglobina.
O tratamento clínico mais eficaz consiste no uso de Aparelho de Pressão Positiva, além de se basear em mudanças de hábitos de vida, tais como perda de peso, evitar dormir em decúbito dorsal, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, principalmente antes de dormir, evitar o tabagismo, fazer atividade física regular e medidas gerais de higiene do sono.
Em alguns casos se recomenda cirurgias para a correção de obstruções mecânicas específicas (sendo muito comuns em crianças o aumento das tonsilas palatinas e faríngeas, e em adultos com desvio do septo nasal, hipertrofia das conchas nasais, pólipos nasais,etc.).Nos casos de pacientes com ronco primário, ou seja, que apresentam ronco com índice de apneia e hipopneia normais e também nos pacientes com índices de apneia e hipopneia de grua leve, tem sido eficaz o tratamento com o uso de Aparelhos Intraorais. Para quadros de apneia de grau moderado e acentuado em adultos, o tratamento mais recomendado, padrão-ouro é o uso de aparelhos geradores de pressão aérea positiva, de pressão contínua (CPAP) ou automática ou aparelho de pressão positiva, em 2 níveis (BiPAP).
Sobre o Instituto de Especialidades e Sono – IES
Com 17 anos de tradição e excelência, o Instituto de Especialidades e Sono (IES), é referência no diagnóstico e tratamento das Doenças do Sono. A clínica possui equipe multidisciplinar, com larga experiência na área e modernos equipamentos além de uma estrutura ampla, com suítes climatizadas e cama box de casal para proporcionar maior conforto durante a noite de sono, na avaliação dos diversos Distúrbios do Sono.
O IES está localizado no Setor Bueno, região nobre de Goiânia proporcionando comodidade, conforto e segurança.
Exames:
– Eletroencefalograma
– Polissonografia Basal
– Polissonografia Domiciliar
– Polissonografia com CPAP/BIPAP
– Testes das Latências Múltiplas do Sono
– Eletroneuromiografia de MMSS
– Eletroneuromiografia de MMII
– Eletroneuromiografia de 4 membros
– Eletroneuromiografia com registro de movimento involuntário
– Eletroneuromiografia de face bilateral
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